segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Dois em um.......

Olá.

Dessa vez farei um registro de duas visitas. Por que? Poque não foi possível conhecer bem ambos os parques, uma vez que as visitas aconteceram em meio a viagem de trabalho. Mas tá valendo, o importante é divulgar os lugares!!!!
O primeiro chama-se Parque Estadual dos Pirineus em Goiás próximo de Pirenópolis a mais ou menos 140 km de Brasília. Saindo da capital você deve seguir na Br 070, passar por Águas Lindas de Goiás pegar a Go 338. Em duas horas é possível chegar ao parque que fica uns 20 km antes de Pirenópolis. Chegamos por volta das 15:30 e não havia ninguém no portão de entrada do parque, na verdade nas quase duas horas que ficamos por lá não vimos nenhum funcionário.......na hora é impossível não lembrar da estrutura dos parques aqui de São Paulo!!! Contudo, as estradas dentro do parque estão bem conservadas. Tentamos fazer uma trilha seguindo umas pessoas que estavam andando por lá, mas como começou a chover tivemos que abortar e andamos de carro por alguns trechos. A paisagem é muito bonita cercada por montanhas com formações interessantes e com vários tipos de fitofissionomias de cerrado.
O pouco tempo em que ficamos lá deu para observar algumas aves e segundo uma placa é um local habitado por aves raras. Como dito, foi uma passagem e não uma visita bem planejada, ficando a dica para quem for passear por esses lados. A cidade tem bastante agências de turismo onde se pode obter informações de vários passeios fora do parque. Fizemos um no dia seguinte, mas, são passeios com outro propósito, pensados para grande público e com restaurante próximo ou nas mediações das cachoeiras e coisas do tipo..........Penso que vale a pena investir um guia no parque!!!


A outra dica é o Parque Nacional de Brasília. Foi também uma visita rápida, pois tinhámos que pegar o avião para sampa a tarde. Se você estiver no centro nas asas do plano piloto é bem rápido. Porém, não sei descrever o caminho, porque a lógica daquela cidade é completamente diferente daqui, rsrs. O engraçado é que perguntamos para pessoas no caminho e elas não sabiam responder, até uma guarde de trânsito não soube!!!! Ai você o quanto as pessoas pouco desfrutam desse lugares e é por isso que muitas vezes temos estruturas como o do parque acima.........Bem, o lugar é grande e tem umas particularidades que só vi lá até então!!! Tem piscina (misto de natural com artificial) para o público e lógico uma lanchonete e vestiários. Tem só duas trilhas a da Capivara que fizemos inteira com 1,3 km e de fácil acesso, onde alguns visitantes fazem aquelas típicas caminhadas semanais. Ela fica na parte com mata de galeria do parque e é toda delimitada por uma cerca de madeira. Em meia hora da para faze-la.
A outra fica na parte mais alta do parque. Chamada de Cristal Água fica na parte de cerrado e tem uns 5 km. Como nosso tempo era curto andamos só um pouquinho para conhecer o cerradão da capital federal. Ela é bem larga para passar carros, porém só os autorizados. Mas, imagino que deva ser legal faze-la de carro ou mesmo bicicleta, pois facilita ver alguns bichos. Detalhe: dava para perceber que houve uma queimada por lá.......típico desse ambiente.

Bem, se um dia for visitar Brasília se organize e tente visitar esses bonitos lugares de fácil acesso!!!

Abraços e até a próxima.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O sal que mina......

Olá.
Depois de dois meses estou aqui para relatar mais um lugar no qual conheci. Acabou rolando um gap, pois conheci esse parque no último dia 19, mas só me organizei hoje para apresentá-lo a vocês por ter um que especial, esse é meu primeiro relato internacional. O lugar na verdade é uma mina de sal em uma cidade Colombiana que fica a mais ou menos uma hora da capital Bogotá. Bem, a princípio podemos dizer que estou abrindo um exceção por não ser tratar de um lugar natural, mas resolvi inserí-lo por ser considerado um parque pelo governo do país. E como o blog carrega o nome Parques acho que é válido fazer esse registro!!!!

O Parque de la Sal fica em Zipaquira. Uma pequena e agitada cidade conhecida hoje por ser a capital salineira do país e por abrigar a primeira maravilha da Colômbia. Essa condição deve-se a famosa Catedral de Sal construída dentro de uma mina de sal que ainda mantém suas atividades. Realmente é algo ímpar poder entrar em uma mina repleta de obras artísticas religiosas ao meio de mineiradores e algumas explosões!!! A história começa quando mineiradores resolveram fazer uma homenagem a sua padroeira e construíram uma espécie de igreja no próprio local de trabalho. Acontece que o local teve que ser demolido decorrente das atividades mineiradoras. Em função do apelo e fama atribuídos ao feito dos mineiradores, o governo resolveu construir uma catedral como forma de resgatar a história e fé de pessoas que durante anos vem contribuindo nesse atividade. A catedral na verdade é a própria mina. Assim, o que temos hoje é uma trilha dentro da mina com belas obras elaboradas por arquitetos, engenheiros e artistas praticamente feitas só de sal que retrata a via crúcis de Jesus, entre outras coisas, que termina em dois grandes salões, sendo que um deles é uma verdadeira igreja com seus típicos bancos e com a maior cruz de sal do mundo (16x10 m). Nessa igreja ocorre missas periodicamente!!!!

É um trajeto de 1,5 km ida e volta a cerca de 180 m de profundidade. A entrada custa 17 pesos que vai dar em torno de 17 reais e o legal é que nesse valor já inclui um guia. Como já dito são várias esculturas de modo que a todo momento você tem o que observar e registrar. A área externa é muito bonita e bem cuidada o parquinho para as crianças, áreas de descanso e de alimentação. E claro sempre com bandeiras do país. É bonito ver o quanto eles são patriotas!!!

Fica aqui então mais uma dica. E meu primeiro registro internacional. Claro que minha intenção era visitar uma reserva a fim de desfrutar de um outro ecossistema, porém mediante meus limites não foi possível fazer essa empreitada. Contudo, não deixei de visitar um parque!!!

Abrazos y hasta la vista!!!


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quando chega a frente fria!!!

Olá.

Ontem saímos para mais um role na cidade.
O destino foi o Sítio Maravilha no Embura do Alto. Para aqueles que não conhecem, Embura do Alto é um bairro situado no extremo sul do município de São Paulo que ainda possui uma área verde considerável juntamente com outros bairros do entorno como Engenheiro Marsilac. Na verdade toda a região pertence a uma unidade de conservação do tipo APA. Se quiser saber um pouco mais dessa unidade visite o site: http://www.capivarimonos.org.br/index.htm. Só para se ter uma ideia da importância dessa área ainda preservada, nas proximidades fica um dos núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar: o Curucutu. O local que visitamos é uma propriedade privada que cobra 10 reais de entrada por pessoa para fazer as trilhas e conhecer suas cachoeiras. Essa prática vem crescendo na região por conta do aumento do interesse de praticantes de caminhadas em matas. Os valores variam de acordo com a propriedade e também dos guias contratados. Para contratá-los acesse: http://www.florestapaulistana.com.br
A trilha que fizemos se chama Cachoeira do Sagui, muito conhecida pelos locais, ela tem quase dois quilômetros e meio (ida e volta) e da para fazer em duas horas de boa porque o nível é baixo. O interessante do local é que ainda preserva uma das antigas atividades da região, a carvoaria. Ao longo do trajeto encontramos alguns vestígios de fornos para a produção de carvão, sendo que um deles encontra-se bastante conservado, embora não seja aconselhavél adentrá-lo. Por ter havido algumas atividades extrativistas no entorno, a mata mescla partes com um certo grau de conservação com partes em franca recuperação. De qualquer maneira, iniciativas como a desse sítio são fundamentais para recuperar o que já foi desmatado, assim como de mitigar a extração de palmito e caça ilegal, atividades ainda presentes na região, além de garantir a continuidade da mata junto ao parque e de outros áreas de proteção. Um fator que indica que o local apresenta recuperação é a presença ou vestígios de animais. Logo no começo e ao longo de toda trilha identificamos várias pegadas de anta!!! Não muito depois do início da caminhada fica a cachoeira do Oásis. Na verdade são pequenas quedas que não forma piscinas. A meta era chegar na Cachoeira do Sagui, o que levou em torno de uma hora e meia devido as paradas para fotos, é claro!!! É uma queda pequena que forma uma piscina boa para banho com rochas grandes em uma das margens que é ideal para o descanso e para o lanche. Um dia com sol deve ser bem proveitoso ali. Vale o registro de que essa cachoeira encontra-se no rio Capivari que junto com o rio Monos forma a bacia Capivari-Monos, a última que ainda não apresenta NENHUM trecho poluído no estado todo!!! A parte negativa da história é o fato da bacia receber o nome de um primata que infelizmente não é mais encontrado na região.....
Outra coisa interessante de registrar aqui é a possibilidade de presenciar a chegada da frente fria. Enquanto o restante da cidade apresentava um dia com sol, lá o tempo estava fechado com uma leve garoa em alguns momentos, o sol só se "manifestava" as vezes por entre as nuvens carregadas. Terminamos a trilha por volta das 14:30 e depois de meia hora, enquanto conversámos na varanda da residência do sítio podemos ver a neblina fechar sobre o topo das árvores. É o cavalo branco descendo, como eles falam por lá..........

Abraços à todos.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Unindo o útil ao agradável

Olá.

Na semana passada tive a oportunidade de ser monitor em uma disciplina oferecida pela Faculdade de Educação da Usp no qual me possibilitou trazer mais informes sobre trilhas para o blog.

Na terça-feira dia 05/07 o grupo que acompanhava fez suas atividades no Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Picinguaba. Foi minha primeira vez nesse núcleo que tem como diferencial ser o único trecho desse parque que preserva desde a mata de encosta até a praia. Dessa forma é possível observar os diferentes ambientes da Mata Atlântica sem impactos causados pela urbanização. De cara, recomendo a todos tirar um dia para visitar a sede do parque e pelo menos passar um tempo na praia e ir até o canal, a esquerda de quem está de frente para o mar. Esse canal é formado pelos rios Picinguaba e Fazenda, e foi no segundo que fizemos um passeio de barco (sem motor, remo mesmo!!) com o intuito de observar as formações da restinga e do mangue. Foi uma subida de mais ou menos uma hora e meia com paradas para entrar no mangue, que estava bem firme, e obviamente tirar fotos. A sensação de envolvimento com o entorno era absoluta!! Um rio limpo onde é possível ver animais se deslocando no seu fundo, aves sobrevoando a vegetação, o som do mar e no horizonte uns dos pico mais alto do núcleo, o Cuscuzeiro...........
Já na sede novamente nos deslocamos (de ônibus) para um outro setor do núcleo para conhecer um remanescente de comunidade quilombola e também para fazer uma trilha. Aliás, esse núcleo diferencia-se também dos demais por ter comunidades, caiçara, quilombola e indígena, morando nele decorrente da não identificação das mesmas quando o parque foi delimitado. Na comunidade quilombola conhecemos um engenho de farinha de mandioca, usado pelas famílias que ali vivem, que ainda utiliza tecnologia do Brasil Império. Ver, ouvir e respirar naquele lugar e deixar sua imaginação fluir é capaz voltarmos no tempo!! E é dali que inicia a trilha do Corisco que tem 40 Km de ida e volta, chega até Parati por essa trilha, imaginem!! Claro que não era esse nosso objetivo. Fizemos um pequeno trecho que vai até um pé de jatobá grande, que é usado como referência na trilha pelos guias. O trecho é bem fácil de fazer e não demora mais do que 40 minutos. Na volta paramos para dar um mergulho no rio, o mesmo que é represado para mover o moinho da casa de farinha, que tem uma pequena piscina em meio a grandes rochas. Vale registrar o quão conservada é a mata!! O tempo todo estávamos "cercados" por pássaros cantando, mas pela densidade da mata era difícil conseguir identificá-los.

Na quinta-feira 07/07 o meu grupo se dirigiu para o Parque da Ilha Anchieta. Como na visita feita na terça-feira o interesse de conhecer esse parque é entender como ele se configura para além da sua beleza natural, mas também da história que o lugar guarda. Todo lugar tem sua história, não sendo diferente nesses locais, assim mais do que curtir um dia na natureza sempre é importante sabermos os motivos que levaram a sua preservação. Exercitar isso também é uma maneira de preservá-los!!! De escuna, saindo do Saco do Ribeira, leva uns 40 minutos. Como é um trecho de praias protegidas o passeio é agradável e muito bonito. Chegando na ilha foi feita uma atividade na trilha da Praia do Engenho, que recebe esse nome por na época da ocupação da ilha haver um engenho próximo a ela. É uma praia bem pequena e sua trilha de acesso é de uso intensivo dando para faze-la no máximo em 20 minutos. O destino seguinte foi a trilha da praia do Sul. O trajeto inicial é plano e de fácil acesso, que na verdade é a trilha que leva a pequenina praia das Palmas. Terminado esse trecho começa o de subida que não é muito íngrime, e antes da descida para a praia tem uma parte mais plana. Antes de iniciar a descida, a nossa esquerda, tem o acesso ao mirante, que é um deque de frente para a baía. O meu grupo fez essa passagem na volta, no fim da tarde. O por do sol de lá deve ser especial....... Em menos de uma hora dá para chegar na Praia do Sul, que é pequena como todas na ilha, e de tombo, porém sem aquelas fortes ondas das praias abertas o que nos oferece um ótimo lugar para mergulhar. Aqueles que possuem equipamento de mergulho livre o local é perfeito, pois mesmo sem os acessórios podemos ver peixes próximos ao costão rochoso. A ilha já fora habitada e por anos abrigou um presídio, assim histórias é o que não faltam e se você pegar um guia legal poderá ouvir várias. Na verdade a todo instante percebemos vestígios de sua ocupação tanto de antigas moradias e locais de plantio quanto nos animais provavelmente introduzidos que não se incomodam com a nossa presença. Não será difícil ver saguis, quatis, que tentam filar nossa comida, e tatus da sede do parque até as praias, onde também é possível ver tartarugas. Como toda ilha, a Anchieta é especial, porém de extrema fragilidade decorrente de seu isolamento com o continente..........

Essa trilha está no guia de trilhas de São Paulo, com isso ganhei mais um carimbo no meu guia. Valeu a ida, unir conhecimento e prazer nem sempre é possível!!!

Nem sempre as fotografias conseguem dimensionar o que vemos e sentimos nesses lugares, mas ainda é uma das melhores maneiras de registrar um momento especial. Assim, não deixem de ver as fotos na minha página no: http://www.flickr.com/photos/fotos_ado
No próximo mês irei colocar mais.

Abraços à todos.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Parque Estadual da Serra da Cantareira - Núcleo Engordador

Sábado 26 de junho fomos conhecer essa Unidade de Conservação dentro da capital paulista. Muito legal saber que é possível visitar um espaço como esse em uma das maiores cidades do mundo, não só por preservar a típica vegetação da região, mas também parte da história de sampa.
Se conseguir sair cedo da para chegar lá em menos de uma hora devido ao pouco trânsito. Indo pela Cruzeiro do Sul, ao chegar na Avenida Nova Cantareira já tem placas (de patrimônio) sinalizando, mas também da para ir pelo Fernão Dias. As proximidades do parque é típica de regiões que marcam a transição de área verde com ocupação no entorno, geralmente com bairros pobres e muita gente andando pelas ruas. Para entrar temos que pagar cinco reais por pessoa e mais cinco para o estacionamento. De cara já da para perceber que o parque tem boa estrutura, talvez pela localização, o que possibilita diferentes tipos de passeios como fazer um piquenique perto da sede, andar de bicicleta ou uma caminhada leve na trilha do macuco, utilizada por eles em atividades com crianças. Em meia hora é possível faze-la. Seguimos depois para a trilha da cachoeira que tem aproximadamente três kms, que inícia por um trecho largo e de fácil acesso. O legal dessas duas trilhas é que você não volta pelo mesmo caminho o tempo todo. Na verdade a trilha tem três pequenas cachoeiras. É bom frisar que não é permitido nadar em nenhuma delas. Em duas horas terminamos a trilha, contando as paradas para fotos, lanches e tentativas de observar alguns animais, que por sinal não é difícil vê-los em se tratando de ser um local bastante frequentado. Não deixem de dar uma passada na Casa da Bomba. É uma pequena exposição, mas com enorme objetos, que preserva as primeiras máquinas que foram usadas para bombear a água da cantareira para a região mais central da cidade. Interessante poder ver a tecnologia usada na época. Hoje tudo ali é tombado pelo Condephaat, ainda bem!!! Por isso vale também dar uma espiada na represa e ter noção do quanto a cidade cresceu, além da vista, pois atualmente é necessário represas muito maiores para nos abastecer. De fato, as trilhas revelam toda essa relação com a represa por meio dos enormes canos que atravessam trechos da mata..... Taí mais uma dica de passeio perto e barato!!!
Em breve pretendo postar lugares que já fui, a fim de trazer mais dicas para vocês.

Não deixem de ver as fotos desse núcleo na minha página do flickr: http://www.flickr.com/photos/fotos_ado

Abraços,
Adriano.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Trilha Pedra Grande - Atibaia

No último sábado, depois de várias saídas combinadas que falharam, consegui conhecer a Pedra Grande em Atibaia. Realmente o lugar é muito perto, e o passeio vale a pena para quem ainda não foi!!! Estava muito frio e aqui na capital já garoava por volta das 7:3o quando saímos. Em Atibaia ainda estava bem frio, mas não garoava. O caminho que fizemos não passa pelo centro da cidade, pegamos a entrada do Frango Assado na Fernão Dias. A entrada da trilha fica dentro de um condomínio onde é possível deixar o carro em uma das ruas próximo a ela. Na verdade é um acesso para três trilhas: da Deusa, da Mangueira e dos Monges, todas de pelo menos nível médio e de mais de dois Km. Seguimos pela primeira que está bem demarcada e até bem conservada. Logo no começo já da para ter uma ideia de como vai ser, SEMPRE subindo!!! No primeiro trecho tem vegetação baixa e você vai contornando grandes rochas no caminho. Dali já da para tirar umas fotos legais da cidade lá embaixo. No segundo trecho passamos por partes com vegetação mais alta e da para sentir a temperatura cair um pouco conforme a subida, em uma delas tem um riacho onde podemos abastecer as garrafas d` água. Já perto do ponto mais alto tem trechos mais planos e dá para sentir o vento frio batendo forte na gente. Por isso, no inverno é bom não esquecer de levar luvas e gorros. Lá em cima ainda estava muito nublado e as vezes a neblina cobria as rochas que ficam acima do grande platô, mas o legal é poder subir por aquelas rochas íngrimes. Levamos cerca de duas horas para chegar no ponto mais alto e realmente a vista é muito bonita!!! De lá é possível avistar o Pico do Jaraguá e a Serra do Japi!!! E para a nossa sorte, depois do lanche que fizemos, o tempo limpou bastante, assim foi possível ver melhor o entorno, e embora já tenha as tradicionais espécies exóticas invasoras ainda dá para ver exemplares nativos, como orquídeas. A descida, para quem não está acostumado, pode ser cansativa decorrente de ser o final do passeio. Mas, poder pegar o começo do por do sol de uns trechos da volta vale a pena, quem já teve a oportunidade comenta que lá no platô é ainda mais bonito, mas como não fomos de carro até o limite tínhamos que descer antes de escurecer.
Fica aí a dica de um bom passeio de um dia!!!

Abraços,
Adriano.


veja fotos em: http://www.flickr.com/people/fotos_ado/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Apresentação

Olá a todos!!!

O objetivo principal desse blog é criar uma rede de informações sobre as unidades de conservação (UC) que são abertas para visita pública. Venho alimentado essa idéia já algum tempo, pois notifiquei que algumas unidades ainda são pouco conhecidas, muitas vezes decorrente da sua baixa infra estrutura, dificultando seu aceso entre outras coisas. Assim, aqueles que apreciam caminhadas nesses importantes locais, que tem o papel de garantir a manutenção do pouco que restou de nossos ecossistemas, compartilhem aqui quais UCs já conheceu ou pretende conhecer.

Abraços,
Adriano.